6 Comentários

Adorei essa história do plágio e a fofoca suculenta.

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Disponha! Haha. Obrigado pelo comentário, Luciane!

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bem mais fácil copiar dos outros do que ser original, né? mas tenho a impressão de que quem faz assim pode até reunir um grande número de seguidores, curtidas e afins, mas não é de fato lembrado. o que faz um autor ou texto ser lembrado é seu estilo único, uma personalidade inconfundível, o toque de originalidade, coisas que quem copia não consegue ter. é muito mais trabalhoso investir tempo em escrever algo mais pessoal, mas o texto fica muito melhor, impacta muito mais. já sabemos um milhão de coisas sobre paris, mas o jeito como você vê paris, as experiências por que passou até chegar ali, tornam seu texto diferente de tudo o que já lemos antes, do que já conhecemos. não tem plagiador ou chat gpt que consiga emular. e, ao fim das contas, é essa unicidade que conquista os leitores.

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eu comecei, inclusive com o seu perfil no linkedin, a fazer uma engenharia reversa — tentar entender o caminho que a pessoa faz pra chegar naquele tipo de conteúdo pra a partir daí criar alguma coisa (faço isso sempre que aparece alguém que me chame a atenção).

a minha newsletter de crônicas mesmo (que teve, inclusive, a bio da descaradamente plagiado no instagram de um colega de trabalho esses dias) é fruto desses pequenos "roubos" com as adaptações necessárias ao meu contexto.

sobre a tal da autenticidade: terminei um curso de escrita criativa que enfatizava justamente nessa questão de como contar histórias de um jeito que "só" você pode contar. isso me fez lembrar de quando eu tinha um site/podcast de cultura pop, numa época que todo dia surgiam dezenas desses portais todo dia. eu trabalhava com um amigo e a gente procurava escrever resenhas e comentários sobre os filmes, séries, livros e quadrinhos, com um ponto de vista que fosse menos técnico (e qualquer um com técnica poderia fazer) e mais pessoal (só nós poderíamos fazer).

obrigadão pelas ideias compartilhadas, querido. (mais uma vez haha)

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É eita atrás de eita o texto, hein! Não importa a área de atuação, sempre tem fofoca, "inspiração" e indireta. Mas, como você bem pontuou, isso te ajudou a desenvolver seu estilo.

Na área de escrita de viagem, eu gosto muito do Guilherme Canever, que escreveu livros que mesclam guia com relatos --dos 4 livros que publicou, 3 são sobre a África. Assim, como leitor, consigo saber o que fazer nos lugares e como chegar lá. Já li outras obras sobre viagem, mas se resumem a jornadas de autodescoberta com menções sobre os lugares, um estilo que não me agrada. E, nas redes sociais, também não gosto de grande parte do conteúdo de viajantes. Prefiro informar a entreter.

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Quando o assunto é "pegada única" acho difícil fugir de Saramago e Guimarães Rosa! Recentemente conheci a obra do Osman Lins, escritor brasileiro que completaria 100 anos agora em 2024 e a leitura dos livros dele tem me ensinado um bocado também sobre a escrita em si!

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