É eita atrás de eita o texto, hein! Não importa a área de atuação, sempre tem fofoca, "inspiração" e indireta. Mas, como você bem pontuou, isso te ajudou a desenvolver seu estilo.
Na área de escrita de viagem, eu gosto muito do Guilherme Canever, que escreveu livros que mesclam guia com relatos --dos 4 livros que publicou, 3 são sobre a África. Assim, como leitor, consigo saber o que fazer nos lugares e como chegar lá. Já li outras obras sobre viagem, mas se resumem a jornadas de autodescoberta com menções sobre os lugares, um estilo que não me agrada. E, nas redes sociais, também não gosto de grande parte do conteúdo de viajantes. Prefiro informar a entreter.
bem mais fácil copiar dos outros do que ser original, né? mas tenho a impressão de que quem faz assim pode até reunir um grande número de seguidores, curtidas e afins, mas não é de fato lembrado. o que faz um autor ou texto ser lembrado é seu estilo único, uma personalidade inconfundível, o toque de originalidade, coisas que quem copia não consegue ter. é muito mais trabalhoso investir tempo em escrever algo mais pessoal, mas o texto fica muito melhor, impacta muito mais. já sabemos um milhão de coisas sobre paris, mas o jeito como você vê paris, as experiências por que passou até chegar ali, tornam seu texto diferente de tudo o que já lemos antes, do que já conhecemos. não tem plagiador ou chat gpt que consiga emular. e, ao fim das contas, é essa unicidade que conquista os leitores.
Pois é – e agora com o ChatGPT isso parece ser ainda mais tentador. E, cara, obrigado pela generosidade. De verdade. Esse rolê de "já sabemos um milhão de coisas sobre Paris" acaba sendo um grande desafio criativo pra mim. Obrigado pelo comentário, Pedro!
eu comecei, inclusive com o seu perfil no linkedin, a fazer uma engenharia reversa — tentar entender o caminho que a pessoa faz pra chegar naquele tipo de conteúdo pra a partir daí criar alguma coisa (faço isso sempre que aparece alguém que me chame a atenção).
a minha newsletter de crônicas mesmo (que teve, inclusive, a bio da descaradamente plagiado no instagram de um colega de trabalho esses dias) é fruto desses pequenos "roubos" com as adaptações necessárias ao meu contexto.
sobre a tal da autenticidade: terminei um curso de escrita criativa que enfatizava justamente nessa questão de como contar histórias de um jeito que "só" você pode contar. isso me fez lembrar de quando eu tinha um site/podcast de cultura pop, numa época que todo dia surgiam dezenas desses portais todo dia. eu trabalhava com um amigo e a gente procurava escrever resenhas e comentários sobre os filmes, séries, livros e quadrinhos, com um ponto de vista que fosse menos técnico (e qualquer um com técnica poderia fazer) e mais pessoal (só nós poderíamos fazer).
obrigadão pelas ideias compartilhadas, querido. (mais uma vez haha)
Pô, que massa saber disso, meu caro. Fiquei curioso para ouvir esse podcast! Esse negócio de "contar histórias de um jeito que 'só' você pode contar" é a melhor dica para quem cria. Se existe alguma regra, que seja essa.
sim, seria essa a regra. o podcast desapareceu junto tudo do site que foi embora quando fomos deixando o projeto. felizmente ou infelizmente, dependendo do meu humor hhaha
Quando o assunto é "pegada única" acho difícil fugir de Saramago e Guimarães Rosa! Recentemente conheci a obra do Osman Lins, escritor brasileiro que completaria 100 anos agora em 2024 e a leitura dos livros dele tem me ensinado um bocado também sobre a escrita em si!
Ultimamente minha referência tem sido a Aline Bei. Fiz uma oficina de escrita com ela e maravilhosamente a Aline mostrou que a Escrita não precisa ser tão engessada, falou muito sobre criatividade e que não existe uma receita de bolo. Em meio a tantos cursos ensinando receitas de bolo pra sucesso, é um respiro escutar pessoas assim.
Ou seja, a personalidade que colocamos no texto faz toda diferença. Em terra de ChatGPT e conteúdo para engajar, sem dúvidas é uma arma para se defender do plágio.
Referência de escrita: Clarice Lispector. Florbela Espanca. Mia Couto.
Só gente boa! Obrigado pelo comentário, Érica!
Opa! Penso que a coisa mais legal do mundo é partilhar conteúdo que a gente realmente gosta. E tem 3 coisas que gosto no seu conteúdo:
1️⃣ Sempre tenho a impressão de que estamos tomando chá e batendo papo na sala.
2️⃣ Tem um trem de identificação mto bacana, de sentir que alguém está falando a minha língua e até entendo meus conflitos (com a escrita)
3️⃣ E a música é boa pra caramba!!
Sendo assim, valeu 😉!
É eita atrás de eita o texto, hein! Não importa a área de atuação, sempre tem fofoca, "inspiração" e indireta. Mas, como você bem pontuou, isso te ajudou a desenvolver seu estilo.
Na área de escrita de viagem, eu gosto muito do Guilherme Canever, que escreveu livros que mesclam guia com relatos --dos 4 livros que publicou, 3 são sobre a África. Assim, como leitor, consigo saber o que fazer nos lugares e como chegar lá. Já li outras obras sobre viagem, mas se resumem a jornadas de autodescoberta com menções sobre os lugares, um estilo que não me agrada. E, nas redes sociais, também não gosto de grande parte do conteúdo de viajantes. Prefiro informar a entreter.
Opa! Não conhecia o trabalho do Guilherme. Obrigado pela dica, Faraó!
bem mais fácil copiar dos outros do que ser original, né? mas tenho a impressão de que quem faz assim pode até reunir um grande número de seguidores, curtidas e afins, mas não é de fato lembrado. o que faz um autor ou texto ser lembrado é seu estilo único, uma personalidade inconfundível, o toque de originalidade, coisas que quem copia não consegue ter. é muito mais trabalhoso investir tempo em escrever algo mais pessoal, mas o texto fica muito melhor, impacta muito mais. já sabemos um milhão de coisas sobre paris, mas o jeito como você vê paris, as experiências por que passou até chegar ali, tornam seu texto diferente de tudo o que já lemos antes, do que já conhecemos. não tem plagiador ou chat gpt que consiga emular. e, ao fim das contas, é essa unicidade que conquista os leitores.
Pois é – e agora com o ChatGPT isso parece ser ainda mais tentador. E, cara, obrigado pela generosidade. De verdade. Esse rolê de "já sabemos um milhão de coisas sobre Paris" acaba sendo um grande desafio criativo pra mim. Obrigado pelo comentário, Pedro!
eu comecei, inclusive com o seu perfil no linkedin, a fazer uma engenharia reversa — tentar entender o caminho que a pessoa faz pra chegar naquele tipo de conteúdo pra a partir daí criar alguma coisa (faço isso sempre que aparece alguém que me chame a atenção).
a minha newsletter de crônicas mesmo (que teve, inclusive, a bio da descaradamente plagiado no instagram de um colega de trabalho esses dias) é fruto desses pequenos "roubos" com as adaptações necessárias ao meu contexto.
sobre a tal da autenticidade: terminei um curso de escrita criativa que enfatizava justamente nessa questão de como contar histórias de um jeito que "só" você pode contar. isso me fez lembrar de quando eu tinha um site/podcast de cultura pop, numa época que todo dia surgiam dezenas desses portais todo dia. eu trabalhava com um amigo e a gente procurava escrever resenhas e comentários sobre os filmes, séries, livros e quadrinhos, com um ponto de vista que fosse menos técnico (e qualquer um com técnica poderia fazer) e mais pessoal (só nós poderíamos fazer).
obrigadão pelas ideias compartilhadas, querido. (mais uma vez haha)
Pô, que massa saber disso, meu caro. Fiquei curioso para ouvir esse podcast! Esse negócio de "contar histórias de um jeito que 'só' você pode contar" é a melhor dica para quem cria. Se existe alguma regra, que seja essa.
Muito obrigado pelo comentário! Grande abraço!
sim, seria essa a regra. o podcast desapareceu junto tudo do site que foi embora quando fomos deixando o projeto. felizmente ou infelizmente, dependendo do meu humor hhaha
um abraço, Matheus
Quando o assunto é "pegada única" acho difícil fugir de Saramago e Guimarães Rosa! Recentemente conheci a obra do Osman Lins, escritor brasileiro que completaria 100 anos agora em 2024 e a leitura dos livros dele tem me ensinado um bocado também sobre a escrita em si!
Dois craques! Osman Lins confesso que não estou familiarizado; farei o dever de caso. Obrigado pela dica, Rogério!
Adorei essa história do plágio e a fofoca suculenta.
Disponha! Haha. Obrigado pelo comentário, Luciane!
Ultimamente minha referência tem sido a Aline Bei. Fiz uma oficina de escrita com ela e maravilhosamente a Aline mostrou que a Escrita não precisa ser tão engessada, falou muito sobre criatividade e que não existe uma receita de bolo. Em meio a tantos cursos ensinando receitas de bolo pra sucesso, é um respiro escutar pessoas assim.
Ou seja, a personalidade que colocamos no texto faz toda diferença. Em terra de ChatGPT e conteúdo para engajar, sem dúvidas é uma arma para se defender do plágio.